Corinthians, 1964

Corinthians, 1964 - por Darci Men

História de corintiano Meu amigo Scooby pediu-me para contar uma história de corintiano. Fiquei me perguntando: “Acho que ele não me conhece bem! Eu, um palmeirense, contar história de corintiano?” Mas, pensando bem, acho que ele me conhece melhor do que imagino, ele sabe que eu sou um pobre palmeirense, rodeado de corintianos por todos … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 2 – O Boi de Piranha e a Mulher)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

Leia a publicação 1 e o começo da história antes! III – O boi de piranha Pois é, depois de examinar, ler, reler e entender direitinho todo o conteúdo daquele envelope, fiquei me perguntando: Por que uma arma? A tal missão se restringia aos serviços de motorista, além disso, naquele quartel os soldados raramente usavam armas, … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 1 – A Charge e A Missão)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

 I – A charge

Era uma linda manhã do dia 5 de setembro de 1972.

Estávamos no pátio do quartel onde eu prestava o serviço militar ensaiando para o desfile do dia 7 de setembro, quando o sargento Souza gritou:

— Men, saia de forma!

(Men era o meu “nome de guerra”, ou seja, nome simplificado adotado pelos militares para facilitar a comunicação. Eles costumam colocar esse nome no uniforme, sempre do lado direito do peito).

E o sargento continuou:

— Vá até a sala do comandante, ele quer falar com você.

Eu hesitei um pouco para cumprir a ordem e ele gritou:

— Acelerado, soldado, está esperando o quê? Um tapete vermelho?

A minha hesitação tinha um motivo:

Aquela ordem não era nada comum, o comandante era a autoridade máxima do quartel e eu nunca soube, de um caso sequer, de ele convocar um soldado para sua sala, tudo era tratado com os sargentos. Além disso, o comandante, que tinha a patente de tenente-coronel, era conhecido pelo seu mau humor.

Muitas perguntas começaram a passar pela minha cabeça:

O que o todo-poderoso comandante queria comigo? Seria o caso da charge?!

Bem, o caso da charge merece uma explicação melhor:

O meu melhor amigo no quartel tinha o “nome de guerra” Campili, mas todos o chamavam de Campelo, e ele gostava de fazer charges engraçadas de tudo e de todos e o danado era bom nisso. Bastava acontecer um fato curioso com alguém e ele logo tirava da mochila seus lápis de giz de cera e uma folha de papel e, em alguns minutos a charge estava pronta. Essas charges circulavam entre os soldados e até entre os sargentos e todos se divertiam com elas.

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A Mulher dos Meus Sonhos

A mulher dos meus sonhos, por Darci Men

I – Eva Maria Plagiando o célebre francês Blaise Pascal, autor da famosa frase: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”, Eu digo: “O cérebro tem mistérios que o próprio cérebro desconhece”. É o que o que pretendo mostrar-lhes nessa história: Certa noite há muitos anos atrás, eu acordei com minha mulher me … Ler mais

A Garagem

A garagem, por Darci Men

Em um sábado de novembro de 1995 eu morava em São Paulo, Capital, em um sobrado na Avenida Luca, perto do Tatuapé. Levantei bem cedo porque tinha que arrumar alguma coisa na roda do meu carro, um Opala Diplomata, com câmbio automático, que me deixou muitas saudades. Mas aquele dia ia ser terrível, uma verdadeira … Ler mais

O Espanador

O espanador, por Darci Men

Histórias do mundo corporativo: É de uma experiência em que participei e onde vi a “descrença” e a “dificuldade” que algumas pessoas têm das coisas novas, das mudanças, exceto quando o assunto lhes interessa. Para ilustrar melhor, alguns dados históricos: “No século VI antes de Cristo, o matemático grego PITÁGORAS (572 – 497 a. C.), … Ler mais