Rotina

Rosa azul

Sexta-feira. Finalmente é sexta-feira, pensou enquanto se espreguiçava e lutava contra a preguiça para levantar da cama. Estava tentando lembrar-se do sonho perdido com o barulho do despertador. Não conseguiu. Levantou-se, lavou o rosto e reparou em algumas rugas refletidas no espelho, não as conhecia. Foi até a cozinha e bebeu café requentado. Saiu. Depois … Ler mais

O Pescador

Veraneio

A relação do homem com os peixes é tão antiga quanto a própria história da humanidade. Mas, o que eu pretendo com esta história, é contar um pouco de um pescador recreativo, ou seja: aquele que pesca por prazer, além de prestar uma homenagem a uma pessoa incrível que, com sua simplicidade e seu jeito … Ler mais

Conto – Coincidência

Conto - Coincidência - Cachorro Solitário

De manhã pensei em uma série de garotas, não é sempre que penso nessa variedade, normalmente penso em uma ou duas que estão sempre presentes na época atual. Hoje pensei em uma diferente do padrão das últimas semanas. É uma garota muito interessante, eu poderia fazer um texto apenas falando sobre o quanto é sempre … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 4 – Parte Final)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

Ver as publicações 1, 2 e 3 e o início da história VI – Outra Missão Enquanto aguardava a chegada de um novo veículo, o comandante voltou de dentro da casa e me chamou para o interior dela. Entrei e notei que dona Marta estava sentada em um sofá em estado lastimável, seu lindo vestido … Ler mais

Corinthians, 1964

Corinthians, 1964 - por Darci Men

História de corintiano Meu amigo Scooby pediu-me para contar uma história de corintiano. Fiquei me perguntando: “Acho que ele não me conhece bem! Eu, um palmeirense, contar história de corintiano?” Mas, pensando bem, acho que ele me conhece melhor do que imagino, ele sabe que eu sou um pobre palmeirense, rodeado de corintianos por todos … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 1 – A Charge e A Missão)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

 I – A charge

Era uma linda manhã do dia 5 de setembro de 1972.

Estávamos no pátio do quartel onde eu prestava o serviço militar ensaiando para o desfile do dia 7 de setembro, quando o sargento Souza gritou:

— Men, saia de forma! (deixar o treinamento)

(Men era o meu “nome de guerra”, ou seja, nome simplificado adotado pelos militares para facilitar a comunicação. Eles costumam colocar esse nome no uniforme, sempre do lado direito do peito).

E o sargento continuou:

— Vá até a sala do comandante, ele quer falar com você.

Eu hesitei um pouco para cumprir a ordem e ele gritou:

— Acelerado, soldado, está esperando o quê? Um tapete vermelho?

A minha hesitação tinha um motivo:

Aquela ordem não era nada comum, o comandante era a autoridade máxima do quartel e eu nunca soube, de um caso sequer, de ele convocar um soldado para sua sala, tudo era tratado com os sargentos. Além disso, o comandante, que tinha a patente de tenente-coronel, era conhecido pelo seu mau humor.

Muitas perguntas começaram a passar pela minha cabeça:

O que o todo-poderoso comandante queria comigo? Seria o caso da charge?!

Bem, o caso da charge merece uma explicação melhor:

O meu melhor amigo no quartel tinha o “nome de guerra” Campili, mas todos o chamavam de Campelo, e ele gostava de fazer charges engraçadas de tudo e de todos e o danado era bom nisso. Bastava acontecer um fato curioso com alguém e ele logo tirava da mochila seus lápis de giz de cera e uma folha de papel e, em alguns minutos a charge estava pronta. Essas charges circulavam entre os soldados e até entre os sargentos e todos se divertiam com elas.

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A Mulher dos Meus Sonhos

A mulher dos meus sonhos, por Darci Men

I – Eva Maria Plagiando o célebre francês Blaise Pascal, autor da famosa frase: “O coração tem razões que a própria razão desconhece”, Eu digo: “O cérebro tem mistérios que o próprio cérebro desconhece”. É o que o que pretendo mostrar-lhes nessa história: Certa noite há muitos anos atrás, eu acordei com minha mulher me … Ler mais