A Paixão

A cabeça no travesseiro e a paixão

É sonhar com a pessoa e acordar sentindo o cheiro e a textura de seus cabelos, e saudades, ouvir a primeira música do dia e lembrar dela, ficar louco pra mandar uma mensagem, ou ligar, ou os dois, e depois mandar um e-mail e uma carta, é fechar os olhos e ver suas curvas, é … Ler mais

A Chuva

Enchente

Coisas da cidade de São Paulo: Às vezes, a cidade de São Paulo, a terra da garoa e de todos os brasileiros, se transforma na terra da “lagoa”, de tanta água que caí. Nestas ocasiões, só se ouve falar em enchentes, desmoronamentos, inundações e por aí afora e, é nessas horas que você vê todos … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 4 – Parte Final)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

Ver as publicações 1, 2 e 3 e o início da história VI – Outra Missão Enquanto aguardava a chegada de um novo veículo, o comandante voltou de dentro da casa e me chamou para o interior dela. Entrei e notei que dona Marta estava sentada em um sofá em estado lastimável, seu lindo vestido … Ler mais

Corinthians, 1964

Corinthians, 1964 - por Darci Men

História de corintiano Meu amigo Scooby pediu-me para contar uma história de corintiano. Fiquei me perguntando: “Acho que ele não me conhece bem! Eu, um palmeirense, contar história de corintiano?” Mas, pensando bem, acho que ele me conhece melhor do que imagino, ele sabe que eu sou um pobre palmeirense, rodeado de corintianos por todos … Ler mais

Dirac

Dirac - imagem: checklist

Dirac debruçava-se sobre seu caderno, e rabiscava “oks” nos itens que havia concluído no corrido dia de trabalho, dia que foi além da normal da correria de suas funções, já que fora promovido a conselheiro sênior, quando o quadro de mensagens piscou. “Abrir mensagem”. Falou, e leu: “Oi, percebi… + amanhã a gente conversa então… … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 2 – O Boi de Piranha e a Mulher)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

Leia a publicação 1 e o começo da história antes! III – O boi de piranha Pois é, depois de examinar, ler, reler e entender direitinho todo o conteúdo daquele envelope, fiquei me perguntando: Por que uma arma? A tal missão se restringia aos serviços de motorista, além disso, naquele quartel os soldados raramente usavam armas, … Ler mais

Cachorrada – parte 2 – FiFi

Cachorrada - parte 2 - FiFi

A primeira coisa de que Fifi se lembra é de estar em um local escuro, abafado, apertado, onde não existia chão, nem paredes, onde tudo parecia balançar, em que era difícil de respirar, onde outras crianças se debatiam… Ela lembra de ver uma luz fina, por sorte, enquanto a “armadilha” sinistra balançava, ela foi parar … Ler mais

Os Ossos do Imperador (Publicação 1 – A Charge e A Missão)

Os ossos do Imperador, por Darci Men

 I – A charge

Era uma linda manhã do dia 5 de setembro de 1972.

Estávamos no pátio do quartel onde eu prestava o serviço militar ensaiando para o desfile do dia 7 de setembro, quando o sargento Souza gritou:

— Men, saia de forma! (deixar o treinamento)

(Men era o meu “nome de guerra”, ou seja, nome simplificado adotado pelos militares para facilitar a comunicação. Eles costumam colocar esse nome no uniforme, sempre do lado direito do peito).

E o sargento continuou:

— Vá até a sala do comandante, ele quer falar com você.

Eu hesitei um pouco para cumprir a ordem e ele gritou:

— Acelerado, soldado, está esperando o quê? Um tapete vermelho?

A minha hesitação tinha um motivo:

Aquela ordem não era nada comum, o comandante era a autoridade máxima do quartel e eu nunca soube, de um caso sequer, de ele convocar um soldado para sua sala, tudo era tratado com os sargentos. Além disso, o comandante, que tinha a patente de tenente-coronel, era conhecido pelo seu mau humor.

Muitas perguntas começaram a passar pela minha cabeça:

O que o todo-poderoso comandante queria comigo? Seria o caso da charge?!

Bem, o caso da charge merece uma explicação melhor:

O meu melhor amigo no quartel tinha o “nome de guerra” Campili, mas todos o chamavam de Campelo, e ele gostava de fazer charges engraçadas de tudo e de todos e o danado era bom nisso. Bastava acontecer um fato curioso com alguém e ele logo tirava da mochila seus lápis de giz de cera e uma folha de papel e, em alguns minutos a charge estava pronta. Essas charges circulavam entre os soldados e até entre os sargentos e todos se divertiam com elas.

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