Mosca – Eega – Makkhi – Filme Comentado

O mosca indiano

Olá!

Após a morte, o que faria ao reencarnar em uma Mosca? Viveria feliz em sua comunidade ou buscaria vingança contra o vil assassino?

Já falamos de diversos filmes aqui no Blog, mas dessa vez vou comentar sobre uma película que vai muito além da nossa zona de conforto, a Mosca (Eega ou Makkhi).

Sempre ouvi falar que os filmes vindos desse país, a Índia, são musicais e todo mundo dança conversando. E isso me afastou, até que vi o trailer do épico Baahubali (comentarei em outro momento) e decidi dar uma chance.

Eega é o segundo filme indiano que vi na vida.

O que é legal desses filmes do oriente é que de cara já é doida a diferença das produtoras, são coisas completamente novas e bem diferentes das que estamos acostumados (como as grandes produções dos EUA) ou ainda aqueles inúmeros patrocínios culturais e governamentais como aqui no Brasil e em diversos países da Europa.

A história

O filme começa com uma criança indo dormir e pedindo ao pai que conte uma história sobre uma mosca e um homem mau, o que de cara dá um ar de fantasia à história, mesmo que esses personagens jamais voltem a aparecer na trama.

dança indiana

O jovem Nani, eterno apaixonado por sua vizinha, a artista de miniartes Bindhu, faz de tudo para conquistar a amada, que acaba se envolvendo (profissionalmente) com o mulherengo, rico e mimado vilão Sudeep.

O idioma Híndi falado no filme é completamente alienígena pra mim, por isso  senti falta de legenda nas músicas nas cenas de ação da mosquinha, mas me fizeram pensar que falavam dos feitos épicos do pequeno herói inseto. 

Assassinato

Muitos de nós ficaríamos muito chateados caso virássemos uma mosca, mas não Nani. Assim que ele tem ciência de sua peculiar condição, parte em busca de vingança e de reaver seu amor.

É aí que o filme dá uma guinada que eu achei chocante.

A mosca quase invisível

Reencarnação

Depois de vermos um brutal homicídio qualificado (por motivo torpe) seguido de um fenômeno sobrenatural, vamos parar no meio de um desenho da Pixar, colorido, de dia, com a mosca nascendo de um ovo em CGI que faria com que muitos de nós ocidentais saíssemos da sala de cinema.

Claro que essa sensação é passageira, e em vários momentos somos convencidos da veracidade dos fatos pela atuação da mosquinha, que faz de tudo para sua amada descobrir quem ele é e, juntos, partirem para vingança – sem dispensar o uso de uma armadura de proteção contra veneno e armas perfurocortantes que auxiliam nosso milimétrico herói a conseguir o que deseja.

Tecnologia indiana

Muitas reviravoltas, humor e terror acontecem. As cenas em que o vilão é torturado e vai enlouquecendo com o ataque da mosca vão de brilhantes a tensas – quem nunca perdeu o sono por causa de um inseto?

Não vou aqui revelar o final do filme, mas tem momentos muito emocionantes e ternos, além de uma ação doida e milimetricamente épica, com direito a antigos espíritos do mal invocados por um bruxo em corpos de pássaros.

A Mosca fugindo

Enfim, fica aí a dica. Eu gostei bastante, apesar da estranheza e do inusitado, recomendo que veja com a mente aberta, algum petisco, bebidas da sua preferência e boa diversão.

IMDB 

Eega – Makkhi – A mosca

Gênero: Animação, Drama, Ficção Científica e Fantasia

Lançamento: 2012

Duração: 180 minutos

Estúdio: Ficus

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