Leia antes a Parte 1 – Bandido – Privada e Isqueiro
Esse mecânico na esquina, ele trabalha ali faz uns 2 anos, é casado, tem uns 30, e meu sobrinho contou que ele sai com uma colega de sala dele, que tem 15. Não sou defensor da moral nem merda nenhuma assim, mas preciso começar com alguém, e como tenho pouco tempo não vou elaborar muito.
Sai de casa de roupão, chinelo, a mão esquerda nas costas, nesse horário é tranquilo na rua, ninguém passa, atravesso e vou até a mecânica, sei que ele tá sozinho, vou chegando soltando fumaça, o cigarro acaba, eu jogo a bituca, ele me vê e dá um joia, eu vou entrando na oficina normalmente como faria, ofereço a mão pra ele cumprimentar, ele pára com a tentativa de descobrir mais coisas pra ter motivo de roubar os clientes e me cumprimenta, eu pego sua mão com força, ambos sorrimos, eu o puxo pondo a faca pra frente, tento acertar o coração, mas acerto meio que a barriga, não lembro direito, ele faz aquela cara de espanto/medo/raiva, eu chuto ele, e seguro a faca que sai espirrando sangue, troco ela pra minha mão boa e acerto o pescoço antes que ele grite, e acerto mais vezes até ele parar.
Fedor de sangue e merda, e graxa, fecho a porta da oficina rápido, meu roupão, caralho, tá sujo, xingo e chuto o nojento, sujando meu pé. Merda.
Vou até onde ele tem pinga, tomo uma bela dose, preciso pensar rápido, me livro da roupa suja e limpo meus pé e cara o máximo possível, vou até o carro que o desgraçado mexia e arranco a bomba de combustível, pego gasolina que eles têm e deixo tudo perto do corpo, minhas roupas velhas também, já estou usando uma camiseta do defunto, deixo uma “bomba-relógio” feita de cigarro igual eu aprendi quando explodia privadas, olhei pela janelinha se havia alguém na rua, esperei uma velha lerda com umas sacolas de supermercado passar (próxima?) e saí carregando coisas úteis (cigarro e bebida), indo pra casa.
Entrei, ofegante, meio eufórico e lembrei…
Esqueci de acender o cigarro da bomba.
Continua…
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