No dia 22 de outubro de 2009, nas dependências da Uniban (Universidade Bandeirante), em São Bernardo do Campo, uma aluna do curso de Turismo precisou sair escoltada por policiais, em pleno horário de aula, por estar trajando roupas “inadequadas” para aquele ambiente. A universidade em coro se expressava com palavras de ordem do tipo: “Puta! Puta!”.
Em alguns países do Oriente Médio, em especial no Irã, as mulheres sofrem na pele o machismo e a discriminação camuflados por uma suposta sociedade teocrática. Só para citar alguns exemplos: o testemunho de uma mulher em juízo vale metade do que o testemunho de um homem; a mulher tem direito à metade de uma herança que seus irmãos recebem; a mulher precisa pedir permissão ao marido para trabalhar fora ou deixar o país; as mulheres raramente são promovidas a altos cargos e, apesar de seu alto índice de educação, elas perfazem apenas 14% do número de funcionários públicos.
Mas, principalmente, quanto a seu modo de vestir, todas as mulheres, até mesmo as estrangeiras, devem usar véu. As autoridades iranianas preferem que as mulheres usem um chador, que cobre todo o corpo, ou uma combinação de uma proteção total da cabeça, conhecida como hijab, e um longo casaco chamado manto.
Poderíamos citar uma série de atrocidades referente à conduta da mulher no Irã, mas esses exemplos já são suficientes para demonstrar o quanto seus direitos ainda precisam ser conquistados. O Irã é apenas um dos exemplos, em países como o Afeganistão, a mulher adúltera é apedrejada até à morte.
No Brasil, em contrapartida, a mulher tem alguns direitos assegurados há mais ou menos três décadas. A Constituição Federal de 1988 garantiu, na forma da lei, a igualdade entre os gêneros , assim, no que se refere à sociedade conjugal, os direitos são exercidos igualmente por homens e mulheres.
É lamentável que, em pleno século 21, existam “universitários”, pessoas que deveriam, ao menos, respeitar as diferenças, pregar a igualdade e lutar contra o preconceito, agindo de forma tão selvagem, disseminando uma violência gratuita, completamente oposta ao progresso tecnológico, científico e artístico de nosso país. Colocando-se sob o artifício do bom senso, propagaram uma mentalidade machista e ultrapassada, julgando, punindo e hostilizando a garota. E o mais interessante é que todos os dias os meios de comunicação expõem imagens de mulheres praticamente nuas, mas essas são consideradas “atrizes” em nosso país.
Atitudes como essas devem abrir reflexões do tipo: São esses médicos, dentistas e advogados que queremos para os nossos filhos?
por Elaine Zaragosa
Fonte: Walel Bastos. Direitos da mulher no Irã, 2009.
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Lênin e o feminismo pequeno-burguês!
Reminiscência de Clara sobre diálogo travado com Lênin:
«A lista de vossos pecados, Clara, ainda não terminou. Ouvi dizer que, em vossas reuniões noturnas dedicadas à leitura e aos debates com as operárias, ocupai-vos sobretudo com as questões do sexo e do casamento. Esse assunto estaria no centro de vossas preocupações, de vossa instrução política e de vossa ação educativa! Não acreditei no que ouvi.
O primeiro estado no qual se realizou a ditadura proletária está cercado de contra-revolucionários de todo o mundo. A situação da própria Alemanha exige a máxima união de todas as forças revolucionárias proletárias para repelir os ataques sempre mais vigorosos da contra–revolução. E, agora, justamente agora, as comunistas ativas tratam da questão sexual, das formas de casamento no passado, no presente e no futuro, julgam que seu primeiro dever é instruir as operárias nessa ordem de idéias. Disseram-me que o folheto de uma comunista vienense sobre a questão sexual tivera amplíssima difusão. Que tolice, esse folheto! As poucas noções exatas que contém, as operárias já as conhecem desde Bebel e não sob a forma de um esquema árido e desinteressante, como no folheto, mas sob a forma de uma propaganda apaixonante, agressiva, cheia de ataques contra a sociedade burguesa. As hipóteses freudianas mencionadas no folheto em questão conferem ao mesmo um caráter que se pretende ‘científico’, mas no fundo se trata de uma confusão superficial. A própria teoria de Freud não é hoje senão um capricho da meda. Não tenho confiança alguma nessas teorias expostas em artigos, apreciações, folhetos etc., em resumo, nessa literatura específica que floresce com exuberância no terriço da sociedade burguesa. Desconfio daqueles que estão absorvidos constante e obstinadamente com as questões do sexo, como o faquir hindu com a contemplação do próprio umbigo.
Parece-me que essa abundância de teorias sexuais, que não são em grande parte senão hipóteses arbitrárias, provém de necessidades inteiramente pessoais, isto é, da necessidade de justificar aos olhos da moral burguesa a própria vida anormal ou os próprios instintos sexuais excessivos e de fazê-la tolerá-los.
Esse respeito velado pela moral burguesa repugna-me tanto quanto essa paixão pelas questões sexuais. Tem um belo revestimento de formas subversivas e revolucionárias, mas essa ocupação não passa, no fim das contas, de puramente burguesa. A ela se dedicam de preferência os intelectuais e as outras camadas da sociedade que lhes são próximas. Para tal tipo de ocupação não há lugar no Partido, entre o proletariado que luta e tem consciência de classe.»
Quando vi a reportagem achei justa a expulsão em princípio. Mas depois pensei, estou me baseando em que tipo de ética pra concordar com isto? A garota não é nenhuma miss Brasil, mas e aquelas pattys que estudam na Uniban e nas tantas universidades/faculdades do Brasil, que se vestem quase nuas e são pra lá de exageradas? Também não deveriam entrar na ‘expulsão’? Por outro lado, depois de tanta luta, a “liberação do sutiã, biquiní, saia curtíssima”, porque temos que nos render à padrões de vestuário que já estão ultrapassados? Os caras que xingaram a garota certamente devem tomar umas biritas no barzinho da facu, fumar um baseado, dar um tirinho e depois ir pra aula… isto a Uniban não vê? Será que isto também não seria um item a ser avaliado? Bom, pensando sob o ponto de vista feminino, penso que já somos bastante ultrajadas por não termos salário compatível com o dos homens ocupando cargos iguais e por vezes fazendo muito mais que eles, somos discriminadas porque podemos gerar uma vida e ficar meses fora do esquema capitalista cuidando da cria, somos criticadas se tomamos cerveja e damos gargalhada alta num bar, se somos promíscuas em relacionamentos… então, sejamos convenientes e não vamos dar ouvidos e concordar com a discriminação da garota, vamos é nos impor enquanto mulheres em relaçãos aos nossos direitos e não compactuar com este tipo de postura de uma sociedade por demais hipócrita.
vem para goiania trenzâo pq em sp so tem viado
em goiania vc vai ser bem tratada
ass
hawayfraude
Eu ouvi até gente bem mais velha, de outras épocas, achando estranho essa conduta dos alunos, porque partiram do pressuposto também de que na tv vemos muito mais mulheres com pouca roupa do que em qualquer outro lugar e tudo é considerado tão normal, pq com essa aluna não haveria de ser? Talvez a roupa fosse inadequada para o ambiente acadêmico e combinasse mais com uma balada, mas eu acho que seria melhor a universidade ter normas desse tipo e conversar com os alunos sobre isso não expulsar a pessoa pq ela não pareceu enquadrada ao que nem saberia dizer…
O que é mais triste na nossa sociedade é que tudo "parece" tão moderno, tão aberto, tão aceito, mas a realidade é bem outra, é essa aí preconceintuosa e hipócrita e até ditatorial, pq naõ se respeita o direito do outro verdadeiramente…Mesmo que a menina estivesse com uma roupa inadequada, o respeito a integridade física e moral dela por ela fazer parte do grupo, por ser aluna da universidade deveria ter sido respeitado por todos, as pessoas tem o direito de discordar mas não punir e maltratar alguém por discordarem dela, para isso o governo, as entidades, empresas, escolas estabelecem normas e pedem para que sejam cumpridas para que exista uma ordem, uma organização, um respeito a todos, atitudes de vandalismo não combinam com uma socidedade que se diz justa e moderna.
unibanIÇÂO? Parece coisa do Afeganistão! Que tremenda lição de preconceito desta universidade e seus alunos.
A Geysa agora tá famosa, vai poder processar a uniban, faturar uma grana e estudar numa boa universidade.
Sucesso Geysa!
E não é que a moça foi EXPULSA mesmo pela direção da Uniban? Primeiro pelos colegas e agora pela instituição. Ela foi hostilizada e ainda culpada…Daqui a pouco se um maluco violenta uma garota vai se defender dizendo que ela estava muito provocante. Absurdo.
gente,vou falar uma coisa fui a uma loja e vim um vestido parecido ,igual dai achei lindo e exeorimentei .tenho 1,65 de altura e peso 59 kilos o vestido ficou ridiculo em min fiquei sem bunda sem pernas o vestido mesmo sendo o meu tamanho ficou ridiculo , aquele vestido é pra quem pode e nao pra quem quer e nela ficou lindo !!!o que acontece com aquelas depravadas das alunas é muita inveja !!felicidades geysa voce vai se dar bem !!e nao deija um monte de ipocritas mudar isso.
Homens e mulheres são "machistas", hipócritas e preconceituosos e continuaram sendo, enquanto algumas mulheres continuarem a ser vender como mercadoria.
Diogo,
Quando eu vi isso na TV, me custou a acreditar que aquilo havia ocorrido. Em qualquer lugar aquela cena é inconcebível, mas se tratando de um ambiente universitário, o fato configura uma aberração intelectual, pois, a garota foi vítima de preconceito, hostilidade, discriminação.
Aquelas pessoas que a discriminaram são um bando de hipócritas.
Abraços, Diogo e uma excelente semana. Quando puder, aparece lá no meu blog, ok?
Maravilha Sccoby..amei a sua adesão amigo em ter posto em seu blog isso que realmente chamamos de "Barbárie".Uma sociedade de hipócritas, onde se enconde o mais podre por debaixo de motivos banais.
É isso aí amigo, se o futuro somos nós, então já comecemos de já a estruturar um mundo um pouco melhor do que o que nos deixaram!!!
Salve! Salve!
Bjs!
Um absurdo essa situação. E o pior é saber que essa discriminação não parte somente dos homens, mas também das próprias mulheres que não reconhecem o seu valor. Realmente é contraditório dizer que as pesoas são livres para fazer suas próprias escolhas.
machismo é algo ultrapassado e totalmente errado, espero que acabemos com essa besteira.
essas mulheres sofrem mesmo
ta louco , absurdo demais isso…
http://rodrigolarag.blogspot.com/
_olhe a parte dos melhores posts e siga 🙂
cara eu vi o programa que ela tava falando o ponto de vista dela… mto ridiculo tudo isso… ela que se vista como quiser…
onde estavam os professores? a coordenação? a segurança? pra fazer essa manifestação de burrice coletiva parar?!?!
¬¬
ridiculo.. eu já num tinha uma opnião boa da uniban, agora só piorou
http://blogdatolinha.blogspot.com/
Acho que se ela se sente bem tem o direito de vestir o que quiser! Se quiser andar de biquini por ai, ótimo. Não entendo essa hipocrisia. Eu acho é bonito mulher gata com roupas que realcem seus dotes naturais.
Agora, se não quer que olhem, usa burca!
eu tinha visto esta reportagem, e achei um absurdo tamanho escândalo. As pessoas tem o direito de vestir o que quiserem, e é bem como falou, tá na televisão a minissaia e aí as pessoas vão querer usar.