Começando no Japão feudal, esta minissérie – publicada entre 1983 e 1984 – mostra a história de um jovem samurai que perde seu mestre durante uma batalha contra o demônio Agat, que, por sua vez, estava em busca da espada encantada guardada por seu mestre.
O discípulo tenta vingar a morte de seu mestre, mas no confronto final – não tão final assim – contra o assassino, o jovem Ronin e o demônio acabam aprisionados na espada mágica pela qual lutavam.
Ambos renascem séculos depois numa caótica e altamente tecnológica Nova York do século 21.
Uma das coisas que chama muito atenção é o modo como os dois personagens reencarnam: o Ronin renasce num deficiente físico, e o demônio, num “executivo do mal”.
O roteiro se desenrola a partir daí com muitos duelos de espadas, cenas do Japão feudal e hordas de robôs, fazendo uma mistura bastante original entre passado e futuro, elementos orientais e ocidentais, culminando num desfecho fantástico em que lenda, sonho e realidade se entrelaçam de maneira única.
Vale a pena a leitura!
Curiosidades:
– 10 motivos para… você ler Ronin de Frank Miller [ou as influências de Ronin por aí]
– Muito se diz que a influência para que Miller escrevesse sua própria história de samurai veio de Lobo Solitário – mangá que inspirou uma série de adaptações para o cinema e do qual o autor fez as capas da edição americana.
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