A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.
Esta afirmativa creditada a Albert Einstein nos faz refletir…
É fato que o nosso dia-a-dia de hoje será o nosso ontem amanhã, mas esse mesmo dia-a-dia de hoje, depende muito do que aconteceu ontem.
Está confuso? Eu explico melhor:
Enquanto você lê este texto, aquilo que você já leu é passado (pode não ter entendido direito, mas já passou). Aquilo que ainda não leu é futuro (não aconteceu ainda e nem acontecerá se você desistir). E o presente, não existe?
É aí que temos que refletir sobre o ensinamento de Einstein!
Na verdade passado, presente e futuro estão “interligados”. Mesmo olhando por diversos “ângulos”, ainda assim você não encontra uma distinção clara deles, nós é que não percebemos isso!
Claro que o passado é um fato líquido e certo, mas os outros dois dependem quase que totalmente do primeiro, já que tudo o que você está fazendo ou vai fazer, tem alguma ligação com o passado.
Está mais confuso ainda? Vou dar um exemplo:
Quando você decidiu ler este texto, alguma coisa do passado levou você a tomar esta decisão: claro, não estaria lendo se não tivesse aprendido a ler, provavelmente também não estaria lendo se não me conhecesse, ou alguém ou uma mídia qualquer não tivesse me apresentando.
Tudo indica que você já leu outros textos meus e falou para si mesmo: “vou ver o que esse maluco escreveu agora”.
O fato é que existe um passado nisso e refletiu no presente e, certamente, refletirá em alguma decisão futura sua, pois daí você agregará alguma coisa, seja ela boa ou não.
Então, essa “interação” é que impede a distinção clara, daí a afirmação: uma ilusão teimosamente persistente.
Então você pergunta: e daí? Aonde você quer chegar com tudo isso?
Pois é! O chamado “X” da questão.
É que ouso constantemente pessoas dizendo:
“porque você gosta tanto de velharias, olhe para o futuro, esqueça o passado”. As pessoas que pensam assim, conscientemente ou não, estão totalmente equivocadas.
Claro que devemos olhar para o futuro, mas jamais esquecer o passado, seja ele bom ou não, pois dele devemos usar e melhorar o que é bom e evitar que se repita o que é ruim. Confúcio ensinou: se quer prever o futuro, estude o passado.
Agora raciocine comigo: como seria alguém sem passado?
Um nada!
Ora, para que eu pudesse escrever este texto, alguém lá no passado ensinou-me a falar, escrever e outras coisas e, bem antes, alguém começou uma “evolução” de invenções que permitiu isso, tais como: a escrita, a tipografia, a máquina de escrever, o computador, a internet e outras coisas mais. É esse mesmo passado que agora direciona o meu presente e futuro. Como posso ignorá-lo?
A verdade, quer aceitemos ou não, tudo que somos, temos ou criamos, não passa de um reflexo do passado.
Podemos dizer com alguma segurança que nada foi criado do nada, mas fruto de uma evolução e é importantíssimo que conheçamos o máximo disso, pois essa “interação” é tão constante no nosso dia-a-dia que a gente nem percebe.
Que a Paz esteja com todos
Darci Men